Tudo começou quando resolvemos passar um final de semana na Praia Grande, no apartamento dos meus sogros, depois de uma sexta-feira de muito calor, aqui em São Paulo. Chegamos em casa, fizemos nossas malas, mas as crianças cismaram de não ir por causa de uma festinha de aniversário no salão do nosso prédio, no final da tarde de sábado.
Eu e minha mulher resolvemos deixar as crianças com os avós, para que elas não perdessem a festinha, e aproveitaríamos o sábado e o domingo sozinhos, o que seria muito melhor. Desci a serra imaginando as deliciosas trepadas que daríamos; ficaríamos andando pelados pelo apartamento, comeríamos só besteiras (quando as crianças estão conosco precisamos ter horário para o café da manhã, o almoço, a janta…
Depois de alguns anos nesta rotina é uma coisa maravilhosa quando conseguimos viajar sozinhos, sem as crianças, e nos livrarmos da rotina por uns poucos dias, voltando a agir como adolescentes. Comer muita pizza e sanduíches, ao invés da comida boa e saudável; beber uma cerveja e uma caipirinha até ficarmos meio altos, sem nos preocuparmos em manter a sobriedade para cumprirmos a contento a função de pais… Enfim!
Ao chegarmos à Praia Grande fomos surpreendidos com a presença da minha cunhada, no apartamento. Com apenas 25 anos ela já foi casada com um e viveu por algum tempo com outro. É uma garota bonita, gostosa e absolutamente liberada, no que diz respeito ao sexo.
Há algum tempo, durante um almoço de domingo, minha sogra começou a comentar, em tom de reprovação, o fato de alguma garota do Big Brother ter assumido, em frente às câmeras, que já tinha beijado e namorado com outra mulher. De forma bastante preconceituosa, minha sogra comentou algo como: “Tá na cara que não ficou só no beijo e no namoro; ela deve ter ido para a cama, mesmo, com a outra!”
Todos nós estávamos rindo da cara de nojo que minha sogra fez ao comentar isso, quando minha cunhada vira e responde mais ou menos o seguinte: “Não vejo nada demais! Eu gosto tanto de homens quanto de mulheres; seja para beijar, namorar ou ir para a cama. Já beijei a maioria das minhas amigas na boca e quando encontro uma que beija gostoso, é para a cama que eu vou com ela”.
Minha sogra retirou-se do ambiente horrorizada. Minha mulher foi atrás da mãe e voltou depois, comentando que a mulher estava chorando, no quarto. Começou a recriminar a irmã mais nova quando a garota vira e responde: “Até parece que você era santinha, não é, irmãzinha? O maridinho sabe das coisas que você aprontava, antes de casar?”
Aquilo disparou um sinal de alerta, em mim. Olhei meio intrigado para minha esposa que continuou batendo boca com a irmã e parecendo não ter nem ligado para o que a outra tinha dito.
Quando tive uma oportunidade a sós, com minha mulher, naquele mesmo dia, perguntei a que é que a irmã dela se referia, ao falar aquilo. Meio brava e mau humorada, minha mulher respondeu de maneira brusca e meio grosseira, para mim: “Você vai acreditar em uma menina louca? Ela nem sabe o que está dizendo! Deve ter cheirado todas e está imaginando coisas. Se voltar a falar nisso, comigo, vou achar que você está querendo comprar briga e arrumar encrenca!”
Nunca mais tocamos no assunto, mas eu tinha certeza de que minha mulher tinha aprontado as dela, antes do casamento. Não sei o porquê, nós nunca falamos muito, um com o outro, dos nossos relacionamentos antes de nos conhecermos e começarmos a namorar. Eu cheguei a ficar noivo de uma garota. Ela sabe disso, mas odeia quando alguma referência à outra é feita, mesmo pelos meus pais, em conversas corriqueiras.
Sei, também, que ela namorou muito tempo um cara que era meio pilantra. De família bem posicionada e com dinheiro de sobra, o cara não queria nada com o trabalho e vivia aprontando com ela. Minha sogra comentou, uma vez, que o cara estava sempre com outras garotas e minha mulher tinha sofrido muito por causa dele. Disse que ela era fissurada no cara e que ficava desesperada, toda vez que descobria que ele tinha posto chifres nela.
Um dia eu perguntei por que ela havia namorado tanto tempo, sabendo que o cara a fazia de palhaça, e ela respondeu: “Quer mesmo saber? Depois não reclame! Era amor de pica! Eu não conseguia viver sem transar com ele.”
Odiei ter ouvido aquilo e passamos alguns dias nos estranhando, sem trocarmos muitas palavras, além das absolutamente necessárias. Embora nunca tenha dito nada à minha mulher, imaginá-la transando com o cara e morrendo de tesão era algo que foi aos poucos deixando de ser um pensamento broxante, que me matava de raiva, e começou a ser algo que me proporcionava tesão.
Minha mulher transava gostoso comigo, mas não era um furacão, na cama. Ela dizia que sempre gozava, quando transávamos, mas muitas vezes eu chegava a duvidar. Ela não emitia um único ruído, sequer. Quando comentei isso com ela, um dia, ela respondeu: “O que é que você esperava? Que eu gozasse como uma atriz de filme pornô? Gemendo e gritando alto enquanto fala: ‘deeper… deeper… deeper…’? Vocês homens, pensam que a vida é um filme pornô. Alôo: aquilo só existe em Hollywood, meu querido! Na vida real a gente nunca goza daquele jeito. Mulher não precisa fazer escândalo!”
Ao chegarmos ao apartamento, naquele dia, minha cunhada andava de um lado para o outro vestindo apenas calcinha e uma camiseta grande, por cima. Sentava relaxadamente e permitia-me ver a calcinha cor-de-rosa de rendas que usava. Mesmo sem poder parar e prestar atenção àquilo (a menos que quisesse brigar com a minha mulher), cheguei a ver a sombra de uns poucos pelinhos, por baixo das renda da calcinha.
Não sei se apenas por isso, ou por causa do tesão reprimido de ficar pelado pela casa, com minha esposa, o que não seria possível, pela presença da minha cunhada naquele apartamento pequeno, comecei a ficar de pinto duro e minha cabeça começou a maquinar besteiras. Lembrei da afirmação da minha cunhada e fiquei imaginando o que minha mulher, poderia ter feito, e que minha cunhada poderia ter insinuado, naquele dia.
Na noite de sexta para sábado dormimos rápido, e não houve nada demais. Minha cunhada havia saído para se encontrar com amigos para um chope, deixando eu e minha mulher sozinhos no apartamento. Tentei transar com minha mulher, mas ela cortou minhas pretensões, dizendo que a irmã dela poderia chegar a qualquer hora. Eu não vi minha cunhada chegar, mas devia ser bem tarde. Dormíamos todos juntos, na sala, pois o apartamento é bem pequeno.
No sábado pela manhã acordei e dei de cara com a minha cunhada dormindo escancarada. A camiseta havia subido e o calor a fez jogar os lençóis para o lado. Com minha mulher ainda dormindo eu tive chance de olhar atentamente aquela xota coberta por uma renda bem fina e transparente. Fiquei imaginando o que aquela carninha mijada já não teria vivido, como experiências.
Achei melhor levantar e ir à padaria comprar pão, antes que minha mulher me flagrasse olhando para a irmã dela com o desejo delatado pelo meu pinto duro. Fui ao banheiro e bati uma punheta, antes de me lavar para sair. Pela janelinha do banheiro percebi que o tempo havia mudado. Embora estivesse muito calor, ainda, as nuvens e uma fina garoa deixava acinzentado o dia na Praia Grande.
Amaldiçoei o tempo feio e saí do apartamento sem fazer barulho. Aproveitei para comer alguma coisa na padaria, antes de voltar para casa.
Ao chegar encontrei minha mulher e a irmã dela de cara amarrada, uma com a outra. Quando minha cunhada se trancou no banheiro, minha mulher perguntou:
– Você viu o jeito que ela estava, não viu?
– Desculpe, Amor; mas não pude deixar de ver. – Achei que seria bem melhor não mentir. – Foi por isso que saí logo, para evitar que você e ela brigassem; mas pelo jeito não deu certo.
– É uma vadia! – Minha mulher falou com muita raiva.
Quando a irmã dela saiu, estávamos comentando sobre o tempo. Minha cunhada perguntou se estava chovendo muito. Respondi que não e ela disse que tinha ido para lá por causa de um churrasco, na casa de uns amigos.
Após o café da manhã, minha mulher intimou a irmã a cuidar da louça, enquanto ela tomava banho e lavava a cabeça. Fui ajudar a minha cunhada e, aproveitando a ausência da minha mulher, cutuquei:
– Minha querida cunhadinha, há muito tempo que quero uma chance de falar a sós com você. Mas não quero que sua irmã fique sabendo da nossa conversa, senão… – Deixei a frase no ar, para enfatizar o medo que sentia da minha mulher saber daquilo. Ela me olhou com cara intrigada e eu continuei: – Lembra uma vez, quando você discutiu com a sua irmã e disse que ela não tinha sido santa, antes de casar? Sempre fui louco para saber o que foi que ela aprontou, mas ela se recusa a falar comigo.
Com cara de safada, minha cunhada riu e disse:
– Você vai ter que perguntar para a sua mulherzinha. Não sou dedo-duro, nem quero ser responsável por um divórcio na família.
Aquilo aguçou, ainda mais, a minha curiosidade. Com um pouco de urgência na voz, pois temia que minha mulher saísse do banho, eu quase implorei:
– Não vai haver divórcio nenhum! Não quero brigar com ela; quero apenas saber o que foi que ela fez. Você sabe como sua irmã é fechada e rigorosa, com ela mesma. Ela jamais vai falar nada, comigo. Juro que não vou brigar com ela. me conte, pelo amor de Deus! Diga: ela trepava muito, por aí?
– Minha irmã? – Ela parecia se divertir ao imaginar minha mulher meio saidinha. – De jeito nenhum. Ela era até que muito bem comportada. A menos que estivesse com aquele ex-namorado dela que… Você sabe!
Ela parou de falar. Fiquei mais curioso, ainda.
– O que ela fazia, quando estava com o ex?
Ela me olhou e pensou um pouco, antes de responder. Acho que estava avaliando se devia, ou não, falar.
– Eles trepavam, uai! Não é isso o que todo casal de namorados faz?
– Mas não é só isso, cunhadinha! Eu te conheço e conheço a minha mulher. Tem um segredinho bem guardado, por aí. Conte para mim e eu fico te devendo uma. E pode ter certeza de que eu pago as minhas dívidas. Pago com juros!
Eu tentava ser o mais simpático possível. Eu sabia que ela poderia me contar muita coisa a respeito da minha mulher. Mas ela não era dedo-duro. Era putinha, sem vergonha, cabeça oca… Mas não era uma pessoa ruim. Se sentisse que poderia nos prejudicar, não me contaria nada. Resolvi incentivar:
– Para ser sincero, cunhadinha, eu gostaria, mesmo, que minha mulher fosse igual a você.
– Igual a mim, como? – Ela perguntou desconfiada.
– Igual a você, em tudo! – Abaixei mais a voz, como se fosse contar um segredo: – Quando eu era mais jovem, morria de ciúmes da sua irmã, sabia? Mas agora que nosso relacionamento foi amadurecendo, e o sexo foi caindo na rotina, eu morro de vontade de ter uma mulher mais liberal, que sinta muito tesão e possa me proporcionar muito tesão.
Ela ficou quieta por alguns minutos, lavando a louça, enquanto eu secava. Temendo que minha mulher saísse do banho e impedisse as inconfidências da irmã, resolvi acelerar a decisão dela:
– Me conte, por favor, cunhadinha! Sua irmã vai sair do banho e…
– Não tenho muito para contar, mas sua mulher e o ex-namorado dela eram muito quentes, na cama.
– Como você sabe disso? – Eu perguntei.
– Todo mundo sabia! Eles trepavam em todo lugar. Eu mesma os flagrei um monte de vezes! Uma vez, aqui mesmo, neste apartamento, eu entrei e peguei os dois trepando. Eu tinha uns 16 anos e fiquei morrendo de tesão vendo os dois. Minha irmã ficava falando para eu sair, mas os dois não paravam de trepar. Imagine eu com 16 anos, vendo aquilo! Eu queria era participar! Acabei enfiando a mão dentro do meu shortinho e participando à distância, mesmo. Gozei como uma maluca, naquele dia. E até hoje eu gozo, de vez em quando, lembrando daquilo, sabia? Se minha irmã não fosse tão fechada… A gente podia ser mais amiga… Poderíamos falar a respeito das nossas vidas… Eu e ela precisaríamos ser mais unidas, você não acha?
Percebendo que o rumo da conversa estava mudando para algo que não me interessava, eu tentei trazer a conversa de volta aos trilhos:
– E ela gozava gostoso com o ex-namorado? – Perguntei.
– Ela gozava feito louca! Gemia, gritava… Eles estavam ali naquele sofá. O cara sentado, com as pernas abertas mostrando um saco enorme e um pinto normal, mas bem grosso; ela sentada, por cima dele, subindo e descendo feito uma desesperada. Ela gemia e gritava. E a linguagem? Caralho, cunhado! Nem eu sou capaz de usar a linguagem que ela usava com o cara! – Ela falou isso e riu.
Prestando um pouco de atenção em mim, ela demonstrou uma certa preocupação:
– Tá tudo bem, cunhadinho? – Não sei como estava a minha cara, mas minha expressão não devia ser normal. Ela olhou em meus olhos, desceu o olhar pelo meu corpo e riu: – Ficou com tesão, cunhadinho? O que é que está armando a sua bermuda, hein? Gostou de saber que a esposinha…
Ela parou de falar, ao percebermos que o chuveiro havia sido desligado. Com medo da reação da minha mulher, eu me afastei e fui sentar no sofá, ligando a televisão para disfarçar ainda mais. Eu e minha cunhada conhecíamos o hábito da minha mulher sair do banho, se enrolar na toalha e sair com o corpo ainda molhado pela casa. Ela saiu logo após. Nem prestou atenção em mim, ou na irmã.
Pegando outra toalha no guarda-roupa, ela enrolou nos cabelos e começou a falar comigo sobre o almoço. Não estava com vontade de cozinhar e queria ir a algum restaurante, ou coisa assim.
Minha cunhada terminou de lavar a louça e entrou no banho. Ia se arrumar para o churrasco e saiu do banheiro pronta para ir embora. Não tivemos mais chance de conversar a respeito do assunto.
Eu e minha mulher almoçamos em um restaurante próximo ao apartamento. Tomamos caipirinha de vodka, comemos uma bela feijoada e tomamos muita cerveja. Voltamos caminhando e sentíamos o álcool fazendo seu efeito. A garoa em nosso rosto parecia não arrefecer o calor.
Eu não tirava da cabeça minha conversa com minha cunhada. Imaginava, o tempo todo, minha mulher gozando aos berros e rebolando na pica grossa do seu ex-namorado e aquilo me excitava estupidamente. Dei uma passada de mão na bunda dela e ela reagiu:
– Para com isso! A gente está na rua!
– Mas você é minha mulher! Tenho o direito de passar a mão nesta bunda que eu amo. Estou louco para chegar em casa e…
– De jeito nenhum! Minha irmã pode chegar e…
– … descobrir que a gente trepa? É essa a sua preocupação? Ah, amor; se ela chegar ela vai ver a gente trepando no sofá e…
– Pode parar com isso! Não sou chegada neste tipo de coisa. Nem eu, nem você. Ou será que você está com gracinhas, por ter visto minha irmã de calcinha de renda transparente, hoje de manhã?
Se era me esfriar, o que ela pretendia, estava conseguindo. Claro que a visão tinha sido deliciosa, mas imaginar a minha mulher rebolando em outro pinto, enquanto gritava obscenidades inimagináveis de tanto tesão, deixava-me muito mais animado! Que tesão! Mas minha mulher parecia disposta a estragar o meu fim-de-semana.
Ao chegarmos em casa, resolvi tomar um banho. Entrei no chuveiro e a imagem da minha mulher trepando como minha cunhada havia descrito. Meu pinto insistia em ficar rígido e melado. Estava batendo uma gostosa punheta quando minha mulher entrou no banheiro e me flagrou fazendo aquilo. Poderíamos ter transformado o flagrante em algo gostoso, mas minha mulher não facilitava nunca:
– O que que é isso? Está voltando à adolescência? Se você está pensando na minha irmã…
– Vá se foder! – Eu explodi, deixando-a com cara de assustada. Eu geralmente era quieto e submisso, em relação a ela, mas quando explodia… Estava tão puto pelo esforço dela em tirar o meu tesão, que falei alto e firme diversas vezes: – Vá se foder! Vá se foder! Vá se foder! Vá se foder! …
Com os olhos molhados (ah, as mulheres! … são duras e firmes, mas basta perceberem que passaram do ponto e começam a chorar, querendo nos amolecer; mas eu não estava disposto a ceder!) minha mulher disse:
– Você disse que viu minha irmã só de calcinha, hoje cedo. O que é que você quer que eu pense?
– Vá se foder! – Eu repeti. Eu estava realmente bravo. – Eu não vejo sua irmã como uma mulher! Para mim ela não passa de uma irmã mais nova! Meu tesão é você, sua burra!
Pensei imediatamente ter exagerado, ao chamá-la de burra, mas já estava feito. Que se danasse! Virei de costas no chuveiro e esperei que ela saísse. Percebi que ela fechou a porta. Meu tesão tinha ido embora e eu saí do banho me enxugando. Estava andando nu, pelo apartamento, quando minha mulher começou a falar:
– Você fica andando deste jeito… Minha irmã pode chegar e…
– Vá se foder! – Falei demonstrando estar, ainda, muito bravo. Ela ficou chorando.
Acabei de me enxugar, vesti uma cueca e uma bermuda e saí sem camisa para a rua. Fui andar pelo calçadão, puto da vida com a minha mulher. Eu queria sentir tesão com ela, mas ela parecia ter um dom especial para jogar água fria em mim.
A garoa tinha passado e dava até a impressão de que o sol ia dar as caras. Andei uns três quarteirões e parei em um quiosque. Pedi uma cerveja e uma porção de queijo à milanesa. Nem tinha vontade de comer, mas fiquei ali olhando a praia e tomando minha cerveja sozinho.
Estava parado ali há uma hora, quando minha cunhada falou, às minhas costas, assustando-me um pouco:
– Será que eu fiz merda? Você não brigou com a minha irmã por causa do que eu te contei, brigou?
– Claro que não! – Puxei a cadeira ao meu lado e fiz sinal para que ela se sentasse. Comecei a falar: – O que eu vou te contar vai ficar só entre a gente?
Ela fez que sim com a cabeça e gesticulou para o garçom trazer uma cerveja para ela. Continuei conversando, enquanto ela pegava um queijo e colocava na boca.
– Eu amo a sua irmã. Amo de verdade. Mas ela é muito difícil! Difícil demais! Às vezes tenho vontade de ir embora. Nossa vida sexual está uma merda e tudo o que eu faço para tentar reascender o tesão, nela, parece que dá errado.
Ela ficou parada, olhando para a praia, depois de ouvir o que eu tinha dito, percebi que estava pensando, mas não dizia nada. Resolvi retomar a palavra:
– Não me leve a mal, mas o que você me contou, hoje pela manhã, mostra que a mulher dos meus sonhos está ali; mas parece estar presa, por alguma coisa, se impondo um monte de restrições; congelada.
– E a culpa é minha! – Minha cunhada respondeu deixando-me um pouco espantado. – Minha mãe tanto me criticou, a vida toda, por eu ser liberal e liberada… Ela passa a vida comparando nós duas. Quando minha irmã casou com você, então, a comparação ficou ainda pior. Você é o genro dos sonhos de qualquer sogra, que não tem filhos homens. Você é cuidadoso com ela e com o meu pai; chega a ser até carinhoso! Cuida da minha irmã como nenhum homem de hoje trata uma mulher. Tem uma paciência infinita com ela e com os filhos. Trabalha feito um filho da puta, para manter a família com um conforto que chega a ser quase um luxo. Vem progredindo na vida, trabalhando duro, desde que casou; já virou até sócio da empresa… Se eu te disser que até eu sinto orgulho de você, você acreditaria?
Fiquei meio sem graça com aquilo tudo. Fazia-me parecer um cara perfeito; mas eu não era. Tinha minhas frustrações (e minha vida sexual com minha mulher era uma delas), um monte de fantasias que eu não tinha coragem de realizar, medos, incertezas… Coisas que eu não falava para ninguém, porque entendia que minha obrigação era garantir uma vida tranqüila para a minha família, não perturbá-la com minhas fraquezas.
– E por que você acha que é culpada pelo comportamento da sua irmã?
– Porque ela se cobra demais, para ser exatamente o que minha mãe acha ideal. A esposa ideal, mãe ideal, filha ideal… Desde que começou a namorar você, ela mudou muito. Mudou demais!
– Ela não era assim, era?
– Não. Era um ser humano normal. Sentia tesão como todo mundo. Era uma adolescente taradinha como todo mundo. Usava roupas sensuais, saias curtas, de vez em quando saía sem calcinha… Fugiu de casa diversas vezes para ir trepar com os namorados…
– “Os namorados”? Não era só aquele de quem falamos hoje, pela manhã?
– Aquele cara foi a maior tara da vida dela. – Ela parece ter se tocado do que havia dito e me olhou, quase pedindo desculpas. Ela quase disse que minha mulher não poderia sentir tesão por mim, como sentia por ele. Resolveu continuar: – Uma vez ela e o namorado ficaram dentro do carro, na porta de casa, e as gozadas dela foram tão escandalosas que eu aposto que meu pai e minha mãe ouviram tudo, mas resolveram não tocar no assunto, depois. Eu que estava no quarto dos fundos, ouvi! Não dava para não ouvir. Mas fora aquele ela transou com outros. Acho que não tantos quanto eu transei. – Ela sorriu com cara de safada. – Mas que transou com diversos, eu não tenho dúvida.
Ficamos um tempo em silêncio. Ela terminou de tomar sua cerveja e depois levantou e disse:
– Fique por aqui. Não vá para casa agora. Vou conversar com ela.
– Espere! O que é que você vai falar?
– Fique tomando sua cervejinha, por aqui. Faz tempo que eu quero conversar com ela. A gente não tem porque se relacionar com tanta animosidade. Podemos ser amigas. – Ela começou a se afastar dizendo. – Espere aqui.
Fiquei ali por mais umas duas horas. Estava curioso sobre a conversa das duas, e até com um pouco de medo do resultado de tudo aquilo. Cansado de não fazer nada, ali, resolvi voltar lentamente para o apartamento, prolongando ao máximo o tempo para a conversa das duas.
Ao chegar, minha mulher estava apenas de calcinha, assistindo televisão. Perguntei pela irmã e ela respondeu que tinha voltado para São Paulo, porque queria que ficássemos sozinhos.
Tirei a bermuda, ficando só de cueca, e fui sentar em uma poltrona. Minha mulher me chamou para sentar ao seu lado. Assim que sentei ela veio para o meu lado; me abraçou e me deu um beijo no rosto.
– Desculpe. Não vamos mais falar no que aconteceu. – Ela disse em tom conciliador.
Não respondi nada. Depois de uns quinze minutos daquele jeito, ela levantou e começou a se vestir. Propositalmente continuei a prestar atenção à TV, esperando que ela sentisse um pouco de culpa por aquela situação. De repente ela apareceu na minha frente, usando uma saia extremamente curta e uma blusa regata sem sutiã. Aquela roupa a deixava extremamente sensual e minha surpresa a deixou satisfeita.
– Minha irmã me emprestou estas roupas. Gostou?
Comecei a sentir tesão, ao ver minha mulher vestida daquele jeito e pensei que o fim de semana não estava totalmente estragado. Lá fora já estava escuro; o calçadão devia estar começando a ficar cheio de gente passeando, depois de um dia mais ou menos ruim.
– Você vai assim? – Perguntei incrédulo.
– Você tem alguma coisa contra? – Ela perguntou demonstrando preocupação. – Minha irmã disse que você gostaria. Eu achava que ela estava errada, mas…
– Não! – Eu a interrompi rápido. – Está ótima! Eu adorei. Está muito sexy.
– Mas para sair assim na rua…
– Não se preocupe. Está ótima. – Eu disse levantando antes que ela mudasse de ideia.
Ela estava muito gostosa. Andamos pelo calçadão, eu tomei uma cerveja enquanto ela tomava duas caipirinhas, que estavam muito doces, dando a ela a impressão de que estavam fracas. Aquilo a deixou mais solta e alegre. Na volta para casa uns garotos (eram garotos, mesmo! … tinham, no máximo, uns vinte anos) olharam ostensivamente para as pernas dela. Apertando meu braço, ela cochichou em meu ouvido:
– Tive que tomar aquelas caipirinhas para não me sentir envergonhada usando esta saia. Você viu aqueles meninos? Me comeram com os olhos. Acho que estou parecendo uma puta.
– Você está muito gostosa. Deliciosa!
– Mas parecendo uma puta.
– Isso te ofende?
– Não te deixa com ciúmes?
– Ciúmes é coisa para adolescentes e pessoas inseguras. Estou crescidinho demais para ter crises de ciúmes.
– E o que você sente, quando um homem me olha daquele jeito?
– Tesão! É uma delícia ser casado com uma mulher por quem os homens se sentem atraídos. É muito bom! Lembra a gente o quanto a nossa esposa é tesuda.
– Sem nenhum ciúme? – Ela perguntou preocupada.
– O tipo de ciúme que a gente sente, nesta situação, serve só como tempero para o tesão.
Lembrando como a nossa pequena crise daquele dia havia começado, baixei minha mão e acariciei a bunda dela. Um pequeno aperto em meu braço demonstrou que ela havia sido surpreendida e sentira tesão.
– Pare! Você está me deixando molhada. – Quanta diferença da reação que ela teve mais cedo.
Peguei-a pela mão e a puxei para a faixa de areia, na praia, que naquele ponto não é iluminada. Continuei puxando-a até chegarmos próximos à linha da maré, passando por diversos casais que estavam tirando uns malhos, na praia. Um dos casais estava se beijando ardentemente e o garoto havia puxado a saia da menina até a cintura. Ele abriu os olhos ao nos ver passar e pareceu não se importar com a presença daquele casal mais velho, por ali. Mais uma vez minha mulher pressionou minha mão e voltou ao meu ouvido:
– Onde é que você está me levando? Isso aqui é um antro de perdição!
Ao contrário do comportamento anterior, ela parecia estar, na verdade, excitada com aquilo. Paramos a uns dez metros daquele último casal, que inicialmente pareceu não se importar conosco. Os dois nos olharam exatamente quando eu puxava minha mulher para mim e começando a beijá-la com voracidade. Minha mão desceu até a sua bunda e levantou a saia que ela usava, expondo-a para quem passasse, ou estivesse por perto. O casal continuava sarrando, mas de olho em nós, agora. Minha mulher fingiu reagir, mas sem demonstrar vontade real de mudar aquilo.
– Você está louco? Todo mundo está vendo a minha bunda!
– Isso é para estes garotos verem uma bunda de verdade. Bunda de mulher; não de garotinha. Uma bunda gostosa.
– Seu louco! – Ela estava começando a gostar daquilo.
Baixei a mão dela até o meu pinto e ela comentou:
– Nossa, como está duro!
– Tire ele para fora.
– Você está louco? – Ela falou, mas já baixando o zíper da minha bermuda, bem devagar, como se estivesse hesitando.
Abri o botão da cintura, o que fez com que a bermuda quase caísse. Meu pau ficou na mão da minha mulher, que começou a masturbá-lo lentamente. Com os dedos eu puxei sua calcinha para o lado e cutuquei a bucetinha livre. Descobri que estava depilada, o que aumentou o meu tesão.
– Você depilou a xota! – Nós sussurrávamos um no ouvido do outro.
Ela riu e respondeu, mordendo o lóbulo da minha orelha sensualmente:
– Fazia tempo que eu não depilava, não é?
– Que eu me lembre, desde o nosso casamento. Na lua de mel você estava assim, peladinha. Depois você nunca mais depilou.
– Você não gosta?
– Adoro!
– Por que não pedia?
– Agora estou pedindo: nunca mais a deixe peludinha. Adorei sua buceta assim!
– Que jeito horrível de falar! – Ela cochichou em meu ouvido, rindo.
– Não é horrível! É gostoso! Você prefere buceta, ou xoxota?
– Boca suja! – Ela ria. Estava solta, talvez pelo álcool.
– Buceta, ou xoxota? – Repeti a pergunta.
– Buceta!
Levantei sua coxa enquanto ela pegava meu pinto e o direcionava para a entrada da sua buceta. Ao penetrá-la ela emitiu um gemido e logo depois disse, com voz rouca, no meu ouvido:
– Você está me comendo! – Mais alguns gemidos, bem baixinhos, antes de continuar: – Está me comendo na praia! Deve ter um monte de gente vendo!
– Aquele casal está olhando e gostando. – Eu disse.
Ela tentou se virar, mas não conseguiu. O movimento, no entanto, permitiu que ela visse o casal que havia parado de se beijar e estava nos observando. Pela rapidez do olhar, talvez não tenha reparado que os dois nos olhavam, enquanto a menina batia uma punheta para o cara e o cara siriricava a buceta dela. Contei isso à minha mulher que gemeu mais alto e disse:
– Você está mostrando minha bunda para eles?
– Estou.
– E eles estão gostando?
– O pau dele está duríssimo! E a menina está se contorcendo toda.
Minha mulher se desengatou de mim e virou de costas, encarando o casal. A saia estava enrolada em sua cintura e ela não teve dúvidas em baixar a calcinha até as coxas, inclinando o corpo e ficando quase de quatro. Pegou meu pinto e o direcionou de novo para a sua buceta. Agora ela podia ver o casal, enquanto trepávamos. O casalzinho nos imitou. Minha mulher puxou as alças da regata, mostrando os peitos. A menina, que também estava de regata, fez o mesmo. A excitação era tanta, que eu e o garoto gozamos rapidamente, quase ao mesmo tempo. Minha mulher ergueu o corpo e se desengatou de mim. Começou a se punhetar. A menina fez o mesmo. As duas se olhavam e eu e o garoto olhávamos nossas fêmeas no cio, loucas de tesão. As duas gozaram praticamente juntas.
Sem dizermos uma só palavra, eu e o garoto começamos a nos recompor. Ajeitei minha cueca, que estava toda enrolada em minha virilha, e vesti minha bermuda. Lentamente e com movimentos sensuais, minha mulher abaixou-se para puxar a calcinha de volta para o lugar. A menina se ergueu e, só então percebi, não estava usando calcinha. Também de um jeito bastante lento, como se quisesse prolongar aquele momento, foi arrumando a saia que também estava enrolada na cintura.
Começamos a sair dali e só ao passar pelo casal minha mulher baixou totalmente a saia, piscando para eles. A menina esticou o braço e as duas se tocaram, com as pontas dos dedos.
Fomos andando para casa com uma certa urgência. Nosso tesão tinha apenas começado. Queríamos mais. A noite prometia ser muito longa e muito gostosa.
E foi!