Casados há seis anos, sem filhos, ela tomando conta da casa e ele gerente de uma grande banca de advogados em Curitiba. Natalia é uma linda mulher, pele branca, cabelos castanhos claros, olhos esverdeados, seios firmes, lindas pernas, falsa magra daquelas que dá vontade de abraçar e apertar e tem vinte e quatro anos. Enfim uma delícia.
Gustavo é um homem que não liga para a ética, para ele só existe uma coisa realmente importante na vida, a ambição. Moreno, bigode, barriga de chopp, sem muitos atrativos.
Todo final de ano, nas festas de confraternização da empresa, Dr. Rogério, o presidente e dono da firma, come a Natalia com os olhos e não disfarça seus olhares de desejo para com ela. Ela, por sua vez se sentia incomodada com esse “assédio”, pois sempre foi muito recatada e não passava, nem de longe, em sua mente, ter qualquer tipo de contato com outro homem. Gustavo, conhecido como Guto, nunca foi um homem de caráter, faria qualquer coisa pra subir na empresa, e surgiu a grande chance. Seria aberta uma filial no Rio de Janeiro, e Guto estava, junto com mais dois funcionários, competindo pela vaga de presidente da filial.