Sou o Valdez. Sempre tive muito medo de ser descoberto como viado, e acredito que até hoje isso fica bem escondido. Não saí do armário. A história que vou contar é do tempo dos meus 18 anos, ainda no curso ginasial. Havia um colega, o Pompeu (fictício) que, como se dizia na época, era uma verdadeira mulherzinha, de tão afeminado (engraçado que nas nossas peladas o neguinho magrinho, de pernas finas, jogava muito bem, e levava os zagueiros à loucura, quando partia pela ponta esquerda em direção ao gol). Na escola, consta que Pompeu adorava punhetar seus colegas no banheiro (jamais aconteceu comigo), como também consta que nunca foi visto dando o cu dentro do sanitário). De repente, fiquei bolado (gíria atual), com uma imensa curiosidade de saber como aquele viado se comportava no sexo, ou melhor, quando estava chupando alguém, ou sendo enrabado por alguém, como ele atingia seu gozo (só punhetando? ou ele enrabando alguém ou gozando na boca de alguém? hipótese pouco provável para aquela época). Resolvi testar isso e comecei a me aproximar de Pompeu, mas sem saber lhe dizer que estava interessado em uma boa foda com ele. Até que um dia lhe fiz um convite pra assistir a um jogo pela TV lá em casa.
Jogo noturno. Ele dormiria lá e no dia seguinte iríamos pro colégio. Acho que ele percebeu o meu interesse, deu um risinho safado e confirmou a ida. Assistiu ao jogo decentemente (meus pais estavam na sala, e ele os chamava de “tios”, e, ao final, quase meia noite, minha mãe colocou um colchonete no meu quarto e eu, educamente, disse pra ele dormir na minha cama que eu iria pro colchonete. Luzes apagadas, eu e ele já estávamos de pau duro, mas com medo de tomar a iniciativa. Parti direto pra cima dele, beijando-o loucamente e caindo de boca naquele pau preto. Foram 3 gozadas que levei na boca, engolindo todas. Quando lhe pedi o cuzinho, ele deu uma de gostoso e me negou o orifício. Disse que eu era um viado escroto, mas queria que eu virasse sua fêmea dali pra frente. Começamos a frequentar motéis, mas tínhamos que subornar os porteiros porque éramos “de menor” ainda. Tivemos fodas
gostosas por muito tempo, até a hora que o destino nos separou em definitivo por conta do trabalho, etc. etc. Eu me casei, constituí família, mas Pompeu nunca deixou de ser viado. Tenho o maior desejo de encontrá-lo um dia, mas moro tão distante do Rio de Janeiro que isso me parece impossível. Em tempo: ando procurando demaissss uma pica preta.