Tem algumas pessoas perguntando se o que eu escrevo é real. É 100% real, só troco nomes e alguns detalhes pra que os envolvidos não acabem sendo reconhecidos. Mas já que é pra duvidar, hoje vou contar uma coisa muito louca que aconteceu quando eu ainda namorava o Heitor.
Fazia pouco que tinha me mudado para Goiânia e tinha maior curiosidade em conhecer a Feira Hippie, uma feira tradicional da cidade que de “hippie” só tem o nome. Como, na época, morava na Vila Maria, bem ao sul da cidade, ficava difícil ir. Tinha pedido várias vezes ao Heitor para me levar, mas ele sempre me ignorava.
Um belo dia, do nada, soube que ele iria e não sosseguei até ele prometer me levar. Fiquei super alegre, me arrumei cedo, mas o dia foi passando e nada da gente sair. Quando finalmente chegamos, os feirantes já estavam desmontando as barracas e eu fiquei P da vida. Descobri que ele não estava interessado na feira em si, mas numa jogatina clandestina que rolava no fim do dia na barraca de uns ciganos. Era um jogo qualquer de cartas, com um monte de gente jogando e mais ainda assistindo. Fiquei um tempo ali, naquele espaço apertado, cheio de gente e fumaça e resolvi ir dar uma volta. Heitor mal prestou atenção quando eu o avisei, vidrado que estava no jogo.
A praça onde funciona a feira fica do lado de um shopping e meus planos era ir até lá. Andando entre os estandes, a maioria já sem nada, ouvi barulhos estranhos e inconfundíveis: gemidos de mulher. Com certeza havia um casalzinho em algum lugar ali. A noite tinha caído, o lugar tava vazio, então não seria de estranhar que as pessoas se sentissem à vontade. O tédio deu lugar a uma curiosidade avassaladora e eu fui seguindo aquele som. Logo cheguei à barraca que abrigava os pombinhos. Fui circulando à procura de uma fresta para espiar e, para minha surpresa, um dos lados era fechado apenas por roupas penduradas. Tentando ser o mais discreta possível, fui me enfiando ali, já excitada com a situação.
Logo enxerguei na penumbra uma menina pouco mais velha do que eu deitada de costas com as pernas abertas enquanto um rapaz moreno a fodia com vontade. Ela era linda, com um cabelo encaracolado que se espalhava sobre a pilha de roupa na qual ela estava; seus seios grandes e pontudos se destacavam no corpo suado. Gemia intensamente, quase chorando, e dela e de seu companheiro desprendia um cheiro forte, selvagem. Eu sabia que poderia ser vista a qualquer momento, mas não conseguia sair dali. Acho até que fantasiava ser vista, mas isso não aconteceu (ao menos pareceu). Não demorou muito para a moça morder os lábios, cravar as unhas nas costas do moreno e gritar de prazer. Depois, agarrou a bunda do cara e foi metendo um dedo no seu rego, fazendo ele gozar na hora.
Saí rapidinho dali e fui para o shopping, onde fiquei até que Heitor viesse me procurar. Antes de me deixar em casa, transamos na casa dele e, durante toda a foda, eu não consegui tirar o casalzinho da cabeça. Nos dias seguintes, não consegui esquecer a cena e cada vez estava mais excitada. Me masturbava lembrando o rosto daquela menina… tava virando obsessão. Então, no sábado seguinte, sem falar nada pra ninguém, peguei um ônibus e fui à Feira Hippie. Demorei um pouco para localizar a barraca do casalzinho, mas, para minha alegria, a moça do cabelo encaracolado estava atendendo.
Fui até lá sem nenhum plano, só movida por impulso. Eu já tinha sentido tesão por mulher antes, mas aquela menina estava me deixando perturbada de verdade. Só de vê-la, fiquei sem palavras, em pé na sua frente feito uma boba. Notei algo estranho no seu olhar. Ficou me observando por alguns segundos antes de perguntar o que eu queria. Será que havia me visto naquele dia?
Para disfarçar, olhei algumas roupas, comprei uma calça jeans e fui dar uma circulada pela feira. Mas notei que ela chamou o rapaz e os dois conversaram algo olhando para mim. Julguei ver no rosto da menina uma expressão de malícia, mas achei que era só meu tesão falando mais alto. O fato é que não tinha saciado minha curiosidade ainda. Andei por ali o resto da tarde, até começarem a guardar as mercadorias. Voltei a passar em frente à barraca deles e a garota parecia estar me esperando. Um pouco nervosa, fui passando sem nem olhar, mas ela me chamou:
– Ei, menina, você já vai?
Devo ter ficado vermelha de vergonha, como uma criança pega roubando um doce. Fingi de desentendida, dizendo que morava longe e não podia perder o ônibus… Mas ela mostrou estar sacando tudo. Com certa ironia provocativa na voz, me perguntou:
– Achei que você ia esperar um pouco mais… pra ver o showzinho que apreciou a semana passada.
Com o coração a mil, sem saber o que fazer, mas já sentindo tudo esquentando lá em baixo, comecei a falar qualquer desculpa, porém ela veio perto de mim, segurou meu braço de forma delicada e, praticamente, encostou a boca na orelha para sussurrar:
– Se gostou do que viu, volta daqui 40 minutos.
Sentir seu corpo assim pertinho, o cheiro e o hálito me deixou arrepiada e toda molhadinha. Não disse nada. Fui até o shopping, tomei um chope, e fiquei olhando para o relógio. Fazia pouco mais de 40 minutos, quando atravessei a feira novamente, agora quase deserta. Não acreditava no que estava fazendo, tremia de nervosismo e tesão. A garota de cabelos cacheados sorriu ao me ver chegando. Sem falar nada, foi me empurrando para dentro da barraca. O rapaz moreno estava deitado sobre a pilha de roupas, já sem camisa e com um volume considerável pressionando sua calça.
– Gostou dele? – ela perguntou. Como hesitei um pouco, riu alto e respondeu à própria pergunta – pelo jeito, gostou mais de mim, né?
Falou olhando nos meus olhos, depois passou a língua devagar nos lábios. Apenas confirmei com a cabeça e ela me agarrou pela cintura e me tascou um beijo quente e molhado. Me derreti toda. Estava usando uma blusinha de crochê fechada por apenas um botão na frente. Ela abriu com facilidade e me fazendo deitar ao lado do moreno, começou a chupar meus peitos. Ele só assistia.
A garota sabia o que estava fazendo. Me entreguei totalmente. Ela abriu minha calça e a baixou até os joelhos. Minha calcinha já estava úmida e com cheiro forte de tesão. Senti sua boca por cima da calcinha, pressionando minha buceta, quase me fazendo gozar. Então, ela puxou para o lado a calcinha e meteu a língua de baixo para cima, lambendo os lábios e encontrando o clitóris. Não consegui me segurar, gozei na boquinha treinada daquela menina.
Sem me dar tempo, continuou com as carícias, me deixando acesa outra vez. Tiramos nossas roupas e nos atracamos, esfregando nossos corpos suados. Queria retribuir o prazer que ela havia me dado, além disso, estava louca para sentir o seu gosto, então baixei lambendo seu corpo dos seios ao púbis, que tinha um tufo de pelos enrolados. O cheiro daquela buceta era enlouquecedor. Fui com sede ao pote para provar o gosto. Ela estava encharcada, tinha lábios volumosos e um clitóris inchado, que logo abocanhei. Apertou minha cabeça entre suas coxas e eu, inebriada por aquele mel gostoso, me dediquei a chupá-la.
Agarrando meus cabelos com força, ela, quase gritando, disse:
– Isso, putinha, chupa! E empina esse rabinho que meu irmão também quer aproveitar.
Na hora, louca de tesão, nem pensei direito. Apenas me passou rapidamente pela cabeça: “Irmão? Como assim, irmão?”. De qualquer forma, obedeci, oferecendo o rabo para o moreno, que já tinha sacado o pau para fora da calça e estava colocando a camisinha. Sem esperar muito, ele agarrou meu quadril e, ajoelhado atrás de mim, começou a meter na minha buceta já toda melada. Era o que faltava para o meu prazer ser completo. Cada estocada que ele dava em mim, eu transmitia para a bucetinha gostosa da sua irmã. Não demorou para que nós três gozássemos.
Enquanto me recuperava, deitada entre os dois, ouvi risos do lado de fora e percebi que nossa foda tinha atraído alguns curiosos, já que não tínhamos sido nada discretos. Só então lembrei de perguntar que história era aquela dela chamar o rapaz de irmão. A menina sorriu e disse que eram irmãos de pai e mãe… Achei que ficaria chocada, mas não… aquilo foi até um ingrediente a mais…
Não fiquei sabendo muito mais sobre eles. Eram ciganos, então, não ficaram muito tempo em Goiânia. A menina de cabelos cacheados disse que voltariam na mesma época do ano seguinte e convidou-me para encontrá-los novamente, porém, minha vida estava tão acelerada que nem lembrei. Mas, até hoje, me recordo dessa relação como uma das mais loucas que tive na vida, daquelas que a gente conta e todo mundo duvida que seja verdade…