Enfermeira do posto de saúde

Época de faculdade, aquele tempo onde cada movimento é observado, cada oportunidade é considerada e cada minuto é importante. Eu fazia faculdade de administração de empresas numa cidade vizinha e trabalhava no financeiro de uma empresa de transportes nesta mesma cidade. Assim como todo universitário, os tempos eram de vacas magras: muitas oportunidades de diversão, mas as condições para pagar por elas eram extremamente limitadas. Ainda assim, sempre dávamos um jeito de nos divertir ao melhor estilo low-cost.

Nesta época, tínhamos um grupo de amigos muito próximo na faculdade: amigos da mesma sala, sempre juntos em todas as situações. Teremos, ao longo do tempo, outros contos desse grupo em “ação”. O grupo era composto por Vitor, Clayton e eu, cada um com uma característica marcante, com qualidades únicas e, claro, muitos defeitos. A união das nossas qualidades individuais fazia com que nos destacássemos como grupo. Vou apresentar brevemente cada um.

Vitor era bancário, boa pinta, o mais alto e mais forte dos três. Com olhos claros, chamava bastante atenção das moças da faculdade e de fora dela. Mas, como todo mundo tem um lado negativo, Vitor era do tipo que fazia brincadeiras descabidas e fora de hora. Algumas meninas se desencantavam quando o conheciam melhor, mas para nós ele era um ótimo amigo.

Clayton era puro coração, o tipo de pessoa que dá vontade de abraçar após cinco minutos de conversa. Não era feio (mas também não era o sinônimo de beleza). Com as mulheres, sempre conseguia ficar com as mais lindas do rolê, o que era curioso. Mas Clayton também tinha seus pontos negativos: ele era medroso e nem sempre topava tudo. Em situações assim, ele era praticamente arrastado.

Agora sobre mim. Vou tentar ser imparcial: eu era o integrante mais “pé no chão” do grupo, com um perfil analítico e sempre avaliando os riscos antes de tomar decisões. Na aparência, não era dos melhores. Alto e magro, com algumas espinhas no rosto, mas de convivência fácil. Eu fazia amizade rapidamente. Com as mulheres, me considerava melhor no papo do que na aparência: eu argumentava bem e era persuasivo, o que dificultava as meninas dizerem “não”.

Naquela sexta-feira de novembro, já indo para o final do ano, estávamos em semana de provas e todos pensando em festas e confraternizações. Nosso grupo não perdia uma única sexta-feira. Em casa, meus pais já sabiam que, em cenários como aquele, na melhor das hipóteses eu voltaria no final da madrugada ou até mesmo no dia seguinte.

Cheguei cedo na faculdade, como sempre, porque trabalhava perto e ia direto para lá depois do expediente. Logo vi o carro do Clayton estacionado na frente da faculdade. Quando ele trazia o carro numa sexta-feira, era porque algo bom estava para acontecer. Ao entrar, Clayton já avisou:

— Quando terminar a prova, me espera no carro.

Ele combinou a mesma coisa com o Vitor. Fiz a prova de matemática rapidamente (sempre fui bom nessa matéria) e logo nos encontramos os três no carro. Antes de qualquer coisa, fizemos nossa tradicional “reunião financeira”, para calcular quanto tínhamos para a noite. Nesse dia, lembro bem: estávamos completamente duros. Nosso dinheiro dava, no máximo, para ficarmos bêbados com bebidas da pior qualidade.

Existia um bar muito bom na cidade, com as melhores mulheres e a turma mais descolada. Mas, com o que tínhamos no bolso, esse bar estava fora de cogitação. Nossa segunda opção era um rancho sertanejo numa cidade vizinha, bem low-cost, mas descartamos essa ideia porque Vitor tinha desafetos por lá e não valia a pena correr o risco.

Numa cidade pequena e com poucas opções, decidimos ir ao posto de gasolina. Para nós, era o cenário perfeito: bebida barata, um lugar movimentado onde poderíamos ver e sermos vistos. Só tinha um problema: não tinha mulheres. As melhores estavam no bar caro que não podíamos ir.

Mas, sabe quando você sente que a noite vai render? Todos nós estávamos com essa sensação. Tinha algo diferente no ar. Algo que ainda não mencionei sobre o posto: ele ficava em frente a um ponto de ônibus intermunicipal, que trazia estudantes das cidades vizinhas. Chegamos cedo, ligamos o som baixinho com as músicas de sucesso da época, compramos três cervejas e uma garrafa de vodka (aquela horrorosa de garrafa de plástico).

Passou-se mais de uma hora e nada aconteceu. Comecei a duvidar daquela confiança inicial, mas, por volta das 23h, os ônibus começaram a chegar. A cada desembarque, renovávamos nossas esperanças. Mas logo o cenário voltava a ser o mesmo: vazio e sem novidades.

Foi então que chegou um carro com três mulheres. Isso mesmo, três: o número exato que precisávamos! O Vitor, ao vê-las, gritou:

— Três é meu número da sorte!

Duas delas estavam vestidas de branco (calça e blusa) e a terceira usava jeans e camiseta preta. Quando saíram do carro, a motorista foi até a conveniência e deu um abraço na balconista. Enquanto isso, elas pegaram exatamente as mesmas bebidas que nós: três cervejas e três Smirnoff Ice (com certeza, tinham mais dinheiro que nós).

O Vitor, sem hesitar, atravessou todo o pátio do posto e foi direto até elas. Esse tipo de comportamento dele sempre nos preocupava, porque ele já havia apanhado mais de uma vez ao agir assim. Felizmente, ele voltou com as três mulheres, apresentando-as: Luana, Ana e Vanessa. Descobrimos que Luana e Ana eram estudantes de enfermagem no último período, enquanto Vanessa, mais nova, era irmã da Ana.

A noite seguiu animada, com muitas conversas, olhares e brincadeiras. Logo as duplas se formaram naturalmente: Vitor com Ana, Clayton com Vanessa, e eu com Luana. Para nossa surpresa, Luana sugeriu sairmos dali e irmos para um lugar mais tranquilo. A decisão foi unânime: fomos ao famoso “Point da Lua”, um mirante isolado e perfeito para nossa noite.

Chegamos ao Point da Lua depois de uma subida de cerca de 15 minutos. Durante o trajeto, o clima no carro era de festa: a vodka já era tomada pura, direto no bico da garrafa, e o entusiasmo era contagiante. Quando descemos, as mulheres ficaram encantadas com a vista. Logo, cada um seguiu com sua respectiva companhia.

O Vitor foi para a frente do carro com Ana. Eu fui para a parte de trás com Luana. Já Clayton, mais discreto, permaneceu dentro do carro com Vanessa. A partir dali, tudo foi conduzido por Luana, sem que eu precisasse tomar muitas iniciativas. Assim que encostei na traseira do carro, ela me virou e me encostou, começando um beijo frenético.

O beijo era intenso, úmido e envolvente. Os lábios dela eram macios, e ela me agarrava pela nuca enquanto o beijo se prolongava. Eu mordiscava os lábios dela de leve, e toda vez que fazia isso, sentia seu corpo estremecer. Ela então disse:

— Você vai conhecer minha tatuagem secreta.

Com uma habilidade incrível, ela tirou a blusinha regata branca e o sutiã em um único movimento, revelando os seios dela. Eles eram pequenos, pontudos, com auréolas grandes e rosadas — uma visão que rapidamente se tornou uma das melhores que já tinha visto. Sempre fui um grande apreciador do corpo feminino, e os seios dela, definitivamente, entraram para o meu top 3.

Sem hesitar, comecei a beijá-los, explorando cada detalhe, enquanto minhas mãos passeavam pelo corpo dela. Minhas mãos deslizavam pela cintura, costas e, finalmente, chegaram ao botão da calça branca de enfermeira. Enquanto isso, ela me beijava no pescoço e descia lentamente pelo meu peito até se ajoelhar diante de mim.

Com extrema habilidade, ela abriu minha calça jeans. Meu pau já mostrava todo seu volume na cueca, e, ao vê-lo, ela soltou um sonoro:

— Gostei!

O comentário foi alto o suficiente para o Vitor, na frente do carro, gritar:

— O Celo é bengaludo mesmo!

Rimos da situação, mas logo ela começou a chupar meu pau. Naquele momento, vi o quanto ela era habilidosa com a boca. Aquele ataque inicial do beijo, tão frenético, deu lugar a movimentos mais calmos e delicados enquanto ela me chupava. Ela fazia devagar, claramente sentindo prazer em cada movimento. Ela segurava meu pau como se estivesse medindo, e parecia gostar das dimensões. Para um magrelo alto como eu, não estava nada mal.

Depois de um tempo, Luana terminou de tirar as próprias calças. Do bolso, ela tirou uma camisinha e colocou em mim. Sem dizer nada, ela se deitou sobre minhas roupas que estavam no chão e disse que queria sentar. Sem pensar na logística, me posicionei, e ela veio por cima.

Nesse momento, ela tirou a calcinha e fez questão de me mostrar: na virilha, uma tatuagem secreta — uma fadinha sentada numa cereja, bem delicada. Era linda. Ela então encaixou meu pau na bucetinha dela, que era completamente lisa, com apenas um fio bem fino de pelos. Ela estava tão molhada que meu pau escorregou facilmente para dentro dela.

Ela dominou completamente o ritmo e a intensidade. Seus movimentos eram firmes e precisos, e, em poucos minutos, sua respiração ficou mais ofegante. De repente, ela cravou as unhas no meu peito, gemeu alto e gozou. Desabou sobre mim, exausta, mas ainda continuou se movendo por mais alguns segundos antes de parar.

Depois de recuperar o fôlego, ela se levantou, ficou de quatro na traseira do carro e me pediu:

— Me fode forte, sem parar, até você gozar.

Atendi ao pedido sem hesitar. Foram no máximo umas dez bombadas bem fortes, e eu gozei horrores. A quantidade de porra na camisinha mostrava o quanto tinha sido intenso.

Depois disso, nos recompomos. Olhei ao redor e vi que o Vitor já estava vestido, fumando com Ana a alguns metros de distância, enquanto Clayton, dentro do carro, continuava dando tudo de si com Vanessa no banco da frente. Passados alguns minutos, todos já estávamos prontos novamente. Terminamos de tomar a vodka, demos mais alguns amassos e voltamos ao posto.

No caminho de volta, enquanto o Clayton dirigia, ele parou o carro subitamente e me chamou para fora. Com um semblante preocupado, ele disse:

— Cara, estou preocupado.

— Me conta, o que houve? — perguntei.

Ele respondeu:

— Eu comi a menina sem camisinha e gozei dentro. Não consegui segurar.

Naquele momento, Clayton tirou o sorriso do meu rosto. Ele sabia que eu era o mais racional do grupo, então cabia a mim pensar numa solução. Depois de alguns segundos, sugeri:

— Do outro lado da rua tem uma farmácia. Vai lá agora, compra a pílula do dia seguinte e faz ela tomar isso agora, na sua frente.

(Eu não fazia a mínima ideia de como aquilo funcionava, mas sabia que existia.)

Clayton seguiu o plano. Ele voltou com o comprimido, deu para Vanessa tomar com água, e todos vimos que ela tomou. Aliviados, seguimos para o posto, deixamos as meninas e Clayton ainda precisou me levar para casa, que ficava a 20 km dali, em outra cidade.

No caminho, demos muitas risadas. O carro estava impregnado com um cheiro forte de pinto, buceta, cigarro e bebida. Clayton jurou que lavaria o carro com vinagre no dia seguinte.

Antes de terminar o conto, devo dizer que encontrei a Luana novamente em outra oportunidade. Mas isso é história para outro momento.

Deixe um comentário