Entre uma bebida e outra, meu olhar encontrava o dele. Por mais que eu conseguisse controlar o sorriso bobo que aparecia em meu rosto nesse momento, não conseguia mais negar o crescente desejo em mim. A cada gole que eu tomava, percebia meu controle saindo do meu corpo, só conseguia me imaginar saindo com ele daquele lugar, mas nunca aconteceria.
Não era possível acontecer, entende? Éramos colegas, nada mais, eu estava criando toda aquela tensão na minha cabeça apenas. Ele é legal, atencioso, mas é só. Os olhares? Nada demais, acontece, afinal estávamos todos na mesma sala, curtindo a mesma festa. Mas eu podia jurar que sentia ele tirando a minha roupa só com aquele jeito que o olho dele corria por mim.