Uma semana tinha se passado desde da última conversa entre Danielle e Rafer. Ele não a tinha procurado desde então. Danielle ficou furiosa por se sentir rejeitada daquele jeito.
“Grande filho da puta! Quem ele pensa que ele é? Se pensa que me submeterei eternamente aos seus desmandos, tá muito enganado! Esse cretino faz de mim sua puta depravada, me deixa toda dolorida que nem penso em trepar com meu marido… e agora me trata assim? Ele vai ver só quando Carlos entrar na firma! Vai ver só!”
Então o telefone toca e coincidentemente Rafer entra na saleta. Danielle se surpreende engolindo um seco. No fundo ela sente alegria, mas demonstra contrariedade encarando Rafer por baixo das sobrancelhas.
– Ah, já acabou? E foi bem? O quê? Já começa amanhã! Que bom, que bom! Vou demorar um pouquinho, mas já tô indo pra casa. Um beijo.