Oi. Eu sou a Jenifer. Tô boba. Descobri como é bom beijar uma mulher. Calma, não fique espantada. Vou contar como vivi uma experiência incrível. No sábado passado, fui num show do Henrique e Juliano com meu marido. Ficamos no Camarote Open Bar. Muito bom. Tinha sofás vermelhos aconchegantes, mesas em metal com arranjos de flores naturais e bem coloridas, pufes macios, ar condicionado… Os banheiros também tinham tudo, inclusive assentos para ninguém cansar de esperar.
Eu fui com uma saia midi tule branca bordada com paetê, um top jeans e uma plataforma da Melissa. Adoro andar com a barriga de fora. Tenho uma tatuagem de flores na barriga, na altura do umbigo que amo exibir. Quando eu e Humberto (o Beto) chegamos na festa o show principal já tava começando. Achamos nossos amigos perto do bar e começamos a beber e a conversar, em pé mesmo. Eles começaram cantando “Como é que a gente fica”. Pensei: “tem tanta gente bonita aqui, só música que eu gosto”. Fiquei feliz e dei um beijo no Beto.
Como eu disse, estávamos com uns amigos: a Alessandra e o namorado Téo, mais alguns colegas de trabalho do Beto. Conhecia todos de vista, mas amiga mesmo só a Alessandra (Alê). Depois de tomarmos algumas capivodcas e cervejas, quis ir ao banheiro. A Alê foi tropeçando comigo. A gente já estava meio altinhas de bebida. Sou fraca pra vodca. Claro, fomos comentando do look de todo mundo (risos). O banheiro era bem espaçoso e arrumado.
Quando estava entrando em uma das cabines, a porta abriu. Era uma morena de cabelos lisos, tinha cerca de 1,70m de altura. Usava um vestido vermelho curto, bem colado, daqueles que denunciavam todas as curvas do corpo. Usava um salto alto preto, lindo também. Logo que vi que o batom estava todo borrocado. Mexeu comigo e jogou um beijo. Sorri e entrei na cabine. A essa altura minha amiga já estava em outra cabine, fazendo o xixi dela em paz. Quando eu saí, a morena estava na porta, na minha frente. Ela nem falou nada e me tascou um beijo. Senti a boca leve e macia na minha. Perfume suave (acho que era o Euphoria, da Calvin Klein). Retribui ao beijo e senti uma mão forte na minha bunda. Depois eram duas mãos.
Quando olhei, tinha um moreno atrás de mim. De relance, parecia o Toni Sales, um cantor gostoso de axé da Bahia. Usava uma camisa branca, calça jeans rasgada no joelho. Disso eu ainda lembro. Deixei ele sarrando em mim. Pensa na loucura! Me puxaram pra o banheiro e fecharam a porta. Só pensava: “Meu Deus, quê que eu tô fazendo?. Será que alguém viu isso?!”. Mas nem quis saber. Fiquei no meio dos dois. Ele me virou, me deixou de frente pra ele e me deu beijo bem gostoso, beijo quente, daqueles que nos faz tremer e querer deixar ser beijada pelo corpo todo. Um arrepio! Ele já estava com um pau duro. Com aqueles braços enoooormes, me abraçou e pegou na minha bunda. Ele pegou bem embaixo, apertou as duas e abriu. Eu senti a calcinha esfregando na minha buceta. Eu já estava encharcada a essa altura.
(Começaram a cantar mais amor e menos drama). Enquanto isso, a morena me beijava as costas e passava a mão na minha bucetinha. Por cima da calcinha. Era um fio dental. Então, vez ou outra ela arrastava dois dedos no meu grelo. Ele me beijava ainda mais gostoso. Me deixava sentir a língua dele lentamente na minha boca. Ele sabia beijar, não era desesperado. A morena passava uma mão na minha buceta e com a outra apertava meu peito. Meus mamilos queriam a boca deles. Eu estava mole na mão deles. Nunca tinha sentindo tanto tesão na minha vida. Era a primeira vez que beijava uma mulher, era a primeira vez que era sequestrada para um banheiro, era a primeira vez que traía meu marido dessa maneira… Eu nem me reconhecia ali. Fui tomada pela emoção, pela sensação do novo. Talvez, se eu não tivesse bebido, nem teria feito nada. Eu só queria sentar naquele pau gostoso enquanto ela mordia meus peitos e me beijava. Eu queria gozar com os dois me pegando. Nunca senti isso na minha vida… Só de contar pra vocês fico molhada de novo.
Retomei a consciência e pedi para sair do banheiro. Eles não fizeram qualquer objeção. Antes, a mulher pediu meu celular. Foi a primeira vez que falaram alguma coisa: – Deixa a gente salvar nosso número. Perguntou. Eu entreguei. Ela digitou e salvou o contato como Henrique e Juliana. E saí. Quando abri a porta, Alê tava no sofá, já meio sonolenta, reclamou com a voz embolada: – Porra, Raquel! Que demora! Tava dando lá dentro, bicha?! Eu sorri e voltamos pra festa.